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Às vezes

Às vezes eu quero voltar para o início de tudo. Voltar para aquele dia que eu chorei ao dizer que te amo. Às vezes, e só às vezes, eu queria que as mágoas não fossem tão grandes e que o amor tivesse ganhado no meio de tudo isso. Às vezes eu queria só lembrar das partes ruins para que eu parasse de chorar, talvez fosse mais fácil - conviver com a falta é um vazio existencial. Às vezes eu queria voltar no passado, mas tento pensar que não teria adiantado muito. Você me deixou ir pelas suas mãos, e eu cai como grãos de areia sem força alguma. Às vezes eu queria acabar com o Domingo. Seria mais fácil seguir em frente se não fosse aquele maldito Domingo feliz. Às vezes eu me pego pensando no beijo, no corpo e no sorriso. Me pego pensando no tanto que te entreguei - dei tudo de mim; e não me acho mais. Às vezes a saudade dói tanto que eu me vejo em pedacinhos. Pedacinhos sem fim.

Feliz 2019.

Feliz Ano, que você seja composto por muita poesia, amor e paz. Segue o primeiro poema de 2019 - "laço" Amar  não deveria ser  difícil? cá com lá a gente se ajeita a gente se rejeita a gente vira amar e se revira também e sente - querer estar querer não estar com mais ninguém  e é possessivo? talvez queremos liberdade mas somos só dois covardes 

Não existe erro de português

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Bagno, Marcos. Preconceito Linguístico – o que é, como se faz. São Paulo, Editora Loyola, 6º edição, 1999. 148 páginas.     Preconceito Linguístico – o que é, como se faz foi publicado pela editora Loyola em sua 6º edição. Marcos Bagno é doutor em língua portuguesa pela Universidade de São Paulo, além de ser um grande estudioso em Linguística, também é tradutor, poeta e contista premiado. Essa obra tem como objetivo apresentar como o preconceito linguístico está enraizado em um preconceito social, intensificando-o ,sendo portanto, excludente. Ademais, Bagno mostra cientificamente a falta de fundamento desse preconceito, o que torna o livro, completamente interessante. A citação de autores(em suas respectivas gramáticas normativas) considerados renomados nessa área, como Napoleão Mendes de Almeida e Domingos Paschoal Cegalla, são questionados e reformulados por Bagno, que mostra uma nova visão acerca do que é considerado “certo” e errado” já no primeiro capítulo pelos mitos do precon

Resenha do filme "Escritores da Liberdade"

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LAGRAVENESE, Richard. Escritores da Liberdade. Estados Unidos: Paramount Filmes. 2007.       Richard Lagravenese é roteirista, diretor e ator americano. Indicado a prêmios como o “Oscar de melhor roteiro original” é prestigiado pela direção de seus filmes; dentre eles, a obra “Escritores da Liberdade” lançada em 2007 merece reconhecimento. Trata-se de uma história baseada em fatos reais, tornando mais influente a atenção do espectador.  O enredo tem como cenário a escola Wilson em Los Angeles, tendo salas e grupos que são divididos por diferentes etnias. O racismo, a violência e o preconceito são termos que muitos alunos passaram em sua trajetória de vida. Em meio a esse panorama em que brancos, negros, hispânicos e asiáticos convivem juntos na sala 203, a nova professora de literatura dessa turma, Erin Gruwell se depara com uma realidade completamente diferente da qual imaginava, uma vez que, tinha uma visão romântica sobre o ensino.    Esse universo escolar de combates de gangu

Talvez, te amo

Talvez seja o modo que você solta as palavras dos seus lábios que o torna tão belo aos meus olhos, ou talvez, seja simplesmente o que você fala. Talvez seja o fato do seu corpo se encaixar perfeitamente ao meu que o torna tão único, ou talvez, seja o simples fato deu querer conhecer cada parte que o compõe no externo. Talvez seja o seu talento musical que o torne tão admirável, ou talvez, seja apenas como você toca para os meus ouvidos - como se lhes quisessem fazer escutar o que está caminhando pela sua voz. Talvez seja o seu querer estar perto que o torna tão leve, ou talvez, seja o modo puro que seu interior exala quando estamos juntos. Assim, tão nosso. Talvez seja seu abraço que me permite sair de casa e ainda me sentir em paz que o torna tão moradia, ou talvez, seja teu simples encantamento de me transmitir segurança. No amor. No nosso amor. Talvez seja o fato dos nossos encontros serem em um cenário de trem, metrô e ônibus que o torna tão corriqueiro, ou talvez, seja o fat

Particular

Hoje era para ser um dia corrido. Não foi. Acordei cedinho para programar os prazos que preciso cumprir. Prazos, metas, metas, prazos. Levantei como quem levanta para uma corrida - despejando tudo no meu corpo. Tadinho. Tomar banho, café, café, café, muito café. Lê um texto aqui, lê um texto ali. Marca isso, desmarca também. É uma dualidade cotidiana. Acostume-se. Leia um livro. Não ache tempo para saciar as páginas mas o leia. Tudo que eu mais quero é dar "ok" na minha agenda. Estava tudo normal. Porque é sempre assim. Está sempre corrido. Peço desculpas ao meu corpo por hoje, mas não aguentei. No lugar das letras, vi uma rotatória de signos linguísticos. E foi. No chão. Para o chão. A lição de moral aqui, é para os meus próprios olhos assimilarem: você não consegue fazer tudo de uma vez. E você não precisa fazer tudo de uma vez. Respeite o seu corpo e a sua mente. Estou escrevendo para eu mesma. Estou entendendo? Não sei. Ainda me sinto culpada de faltar na aula para i

O lado bom (de te deixar)

Hoje eu consigo olhar para trás e perceber o quanto eu te amei. Acho que depois de 1 ano as mágoas se suavizam e o coração acha um meio de recordar as lembranças boas. Foi tão gostoso te amar(levando em consideração que eu tenha que tirar todas as partes ruins), foi encantador. A maioria dos meus textos do qual você é o protagonista falam sobre dor, recomeços e amadurecimento. Eu aprendi a ser uma pessoa resolvida em todos os aspectos quando você foi embora. Aprendi a ser, sem medo. Eu cresci e passei a me colocar como primeiro plano em todos os sonhos e prazeres da vida. Descobri paixões palpáveis que me fizeram poetizar. E eu não trocaria nenhuma dessas coisas por nada, muito menos por você. Mas, hoje eu não quero escrever sobre o quanto foi bom para o meu interior o fato de você ter ido embora. Hoje, eu quero escrever sobre a parte boa, só hoje. Esses dias fui em um show de forró. Tenho certeza que se ainda estivéssemos juntos você não iria comigo(é muito difícil encontrar a